Artigo

Marinheiro à deriva no Mar

Não soletres a verdade

Tempo que és cruel.

Que com toda a tua agressiva suavidade

Em cada segundo,

Jorras no meu rosto mil e uma lágrimas.

 

Eu que só quero amar,

Amar sem fim à vista,

Como um marinheiro

Perdido

Sem o seu barco, à deriva,

Onde tu és o mar

E a bússola da minha vida.

 

Sonho em te ter aqui tão perto,

Mas longe estás da minha vista -

Enganada pelo tempo,

Mas fiel a este coração armazenista.

 

Sinto-te aqui nesta viagem,

O mar está forte,

Irritado,

Mas munido de todos os sonhos.

Ouve este palpitar desgovernado

És e sempre serás

O meu único porto,

 

Por isso entrego-te a minha vida.

28 DEZ, 2016 0

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